domingo, 22 de setembro de 2013

ENCONTRANDO NEXO NO TRABALHO





Excesso de opções de fornecedores, de cursos de pós graduação, abundância de informações, velocidade exacerbada na tomada de decisões , pulverização de poder nas decisões, somadas com a maneira  fragmentada como nossa sociedade trata o conhecimento , torna o nosso cenário atual,  ambiente ideal para o enfraquecimento e degeneração do nexo – ligação, conexão entre acontecimentos, contextualização e integração da atividade profissional em um conjunto que lhe dê sentido.
Gosto de descobrir conceitos que representem algo que eu já havia percebido mas não sabia o nome que tinha. Minha mais nova descoberta foi o conceito de Nexialismo.
Temos no mercado uma abundância de especialistas prontos para defender com unhas e dentes a eficiência de sua ferramenta e sem a menor noção ou vontade de avaliar a importância relativa das alternativas. São pessoas cheias de certeza sobre o que sabem e nenhuma boa vontade, ou até interesse sobre o que desconhecem.
O problema da fragmentação do conhecimento é que ela produz profissionais com um modo de pensar mutilado que conduz a ações mutilantes, seja na empresa, no poder público ou na comunidade .
Um político não pode reduzir sua visão a estatísticas e pesquisas de opinião, um médico não pode tratar apenas um órgão doente isolando-o do paciente. Um empresário não pode apenas se aprimorar em técnicas de vendas. Os problemas que surgem em nosso dia-a-dia clamando por soluções , trazem na sua complexidade várias áreas do saber e não apenas uma.
Faltam no mercado, e isso já começa a ser anunciado, profissionais com uma visão do todo, sinérgica, que não significa apenas ser generalistas. Especialistas e generalistas vão continuar existindo. Mas esse novo profissional, chamado de Nexialista é o que encontra nexo entre as partes, que é isento de preferências metodológicas, o que lhe permite ter ideias e buscar soluções integradoras de múltiplas ferramentas e múltiplas abordagens, sem peso específico ou ênfase preconcebida a nenhuma delas.

Não é apenas uma questão de conhecimento ou experiência, como aborda Walter Longo em seu livro O Marketing na era do Nexo. “É uma questão de ótica e de ética. Ótica de enxergar o todo, e não apenas as partes, e ética de ter a coragem de recomendar a solução ideal, e não apenas aquela que interessa a si mesmo, comercial ou profissionalmente falando”. 
Ahhh quanto desperdício poderia ser evitado e quanto resultado poderia ser obtido se as pessoas pensassem no todo e vissem a floresta e não apenas as árvores... O jeito é contagiar novos adeptos. Ajude a espalhar essa ideia!

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