domingo, 1 de dezembro de 2013

Conectados Podemos Mais

Dezembro é um ótimo mês para quem quer começar a exercitar o voluntariado. Se você ainda não conhece seu potencial de mobilização, sugiro que assista esse video e comece hoje mesmo a formar uma rede para fazer o bem. Conectados Podemos mais!


https://www.youtube.com/watch?v=yce8MwXWIhk

domingo, 29 de setembro de 2013

Antes de chegar lá



Nunca gostei do ponto B. Esse é meu motivo mais forte para não trabalhar com Coaching. A turma do Coaching trabalha maravilhosamente bem com o pessoal que está no ponto A e quer chegar ao B, mas o meu problema sempre foi: não ter o ponto B.  Tenho certeza que se eu tivesse um ponto B em mente, o trairia antes de chegar lá.  Me apaixono pelas paisagens imprevisíveis que encontro no caminho e dependendo da intensidade, elas tem o poder de mudarem muita coisa em mim, até mesmo a rota. E como confio na Vida, deixo-a me levar.  Planejar o desconhecido nunca me foi atrativo. Porém, viver assim, tomando decisões no meio da caminhada sem saber para onde estou indo me pede muita reflexão e estômago para manter a calma no meio do caos.
O poeta e compositor americano Shel Silverstein criou a palavra “Tesarac” para descrever aqueles períodos de transição da história em que ocorrem mudanças sociais e culturais muito significativas. Durante esses períodos, a sociedade fica confusa e caótica, aparentemente perdida, até conseguir se reorganizar novamente. O período é caótico porque durante a transição de um período para outro, conseguimos enxergar o que não faz mais sentido, mas não conseguimos enxergar o que fará sentido. Aconteceu assim na passagem do sistema feudal para o industrial e agora estamos mudando novamente, só que da sociedade industrial para a sociedade de serviços.  
Mas o que quero mesmo tratar aqui é da “nossa” Tesarac individual, os nossos momentos de transição, de um emprego para outro ou de um relacionamento para outro, lembrando que a transição vem antes desse outro chegar, e por isso nos sentimos perdidos no meio do nada, com aquele vazio angustiante.
Mas tenho ouvido muitas coisas interessantes que estão me fazendo valorizar e olhar com outros olhos esse momento, que aliás, o budismo chama de “Bardo”, bar significa “entre” e do significa “suspenso”, “ilhado”.
Uma sábia amiga me disse que esse vazio pode ser muito produtivo. Assim como a gestação de uma vida se dá no espaço vazio do ventre e é ocupado pela criação a partir de um encontro.  
Encontros que tenho no meio do caminho precisam de espaço para florescerem. Se eu estiver com a cabeça ocupada demais com minhas crenças e certezas planejadas, não há fecundação do encontro, não nasce uma vida nova.
Fiquei feliz esta semana por ver duas reportagens em revistas diferentes abordando o assunto, tratando das mudanças na Carreira como algo natural, próprio da evolução da nossa caminhada e da importância de fazermos boas transições, porque quando mal feitas, nos causam cansaço e estresse. E de gente cansada e estressada o mundo já está cheio. Precisamos inovar na nossa forma de viver, trabalhar, amar, porque do jeito que está não dá mais, já era. O que irá nascer ainda não sei, mas sei que está sendo gerado.
Fernanda Noronha
Psicóloga

domingo, 22 de setembro de 2013

ENCONTRANDO NEXO NO TRABALHO





Excesso de opções de fornecedores, de cursos de pós graduação, abundância de informações, velocidade exacerbada na tomada de decisões , pulverização de poder nas decisões, somadas com a maneira  fragmentada como nossa sociedade trata o conhecimento , torna o nosso cenário atual,  ambiente ideal para o enfraquecimento e degeneração do nexo – ligação, conexão entre acontecimentos, contextualização e integração da atividade profissional em um conjunto que lhe dê sentido.
Gosto de descobrir conceitos que representem algo que eu já havia percebido mas não sabia o nome que tinha. Minha mais nova descoberta foi o conceito de Nexialismo.
Temos no mercado uma abundância de especialistas prontos para defender com unhas e dentes a eficiência de sua ferramenta e sem a menor noção ou vontade de avaliar a importância relativa das alternativas. São pessoas cheias de certeza sobre o que sabem e nenhuma boa vontade, ou até interesse sobre o que desconhecem.
O problema da fragmentação do conhecimento é que ela produz profissionais com um modo de pensar mutilado que conduz a ações mutilantes, seja na empresa, no poder público ou na comunidade .
Um político não pode reduzir sua visão a estatísticas e pesquisas de opinião, um médico não pode tratar apenas um órgão doente isolando-o do paciente. Um empresário não pode apenas se aprimorar em técnicas de vendas. Os problemas que surgem em nosso dia-a-dia clamando por soluções , trazem na sua complexidade várias áreas do saber e não apenas uma.
Faltam no mercado, e isso já começa a ser anunciado, profissionais com uma visão do todo, sinérgica, que não significa apenas ser generalistas. Especialistas e generalistas vão continuar existindo. Mas esse novo profissional, chamado de Nexialista é o que encontra nexo entre as partes, que é isento de preferências metodológicas, o que lhe permite ter ideias e buscar soluções integradoras de múltiplas ferramentas e múltiplas abordagens, sem peso específico ou ênfase preconcebida a nenhuma delas.

Não é apenas uma questão de conhecimento ou experiência, como aborda Walter Longo em seu livro O Marketing na era do Nexo. “É uma questão de ótica e de ética. Ótica de enxergar o todo, e não apenas as partes, e ética de ter a coragem de recomendar a solução ideal, e não apenas aquela que interessa a si mesmo, comercial ou profissionalmente falando”. 
Ahhh quanto desperdício poderia ser evitado e quanto resultado poderia ser obtido se as pessoas pensassem no todo e vissem a floresta e não apenas as árvores... O jeito é contagiar novos adeptos. Ajude a espalhar essa ideia!

domingo, 14 de julho de 2013

O que as manifestações que se proliferaram em Junho de 2013 no Brasil, tem a contribuir com a sua Carreira?


Já temos percebido que a Gestão de uma carreira profissional, não se faz apenas investindo em títulos e diplomas. Outras áreas também são muito importantes, como por exemplo, uma boa administração dos recursos financeiros recebidos, o autoconhecimento, os relacionamentos... mas, hoje quero chamar a atenção para a necessidade de constante atualização no que diz respeito a percepção dos acontecimentos, das notícias, das tendências que se desenham no contexto histórico e social no qual estamos inseridos e as relações de trabalho também.
Muito já se falou sobre o Networking – livros já foram escritos  ensinando como aumentar sua rede de contatos, como conhecer gente em eventos, a se apresentar e ser interessante, etc. Essa seria uma maneira de assegurar maiores chances de uma recolocação profissional quando necessário. Mas o fato é : estamos vivendo um momento de grande transição. O povo nas ruas mostrou que estamos numa era de hiperconectividade. Uma época  muito propícia para a criação de novas formas de trabalhar, de nos relacionarmos em sociedade.
Como diria Edgar Morin, considerado um dos principais sociólogos contemporâneo, quando um sistema é incapaz de tratar seus problemas vitais,  ele tem duas alternativas: ou se desintegra ou ele se metamorfoseia.
Com a sua carreira não poderia ser diferente. Tudo está aí para ser repensado, para ser começado de modo diferente. Diante da constatação que estamos vivendo num mundo altamente conectado, o profissional precisa inovar no modo de pensar sua profissão, sua prática, seus relacionamentos.
Para mostrar como isso já está começando a acontecer, vamos pegar o exemplo do  Networking. Como seria sua metamorfose?
Seria o Netweaving. A formação de Redes Sociais. Não virtuais apenas, mas locais, presenciais. Fazer rede é fazer amigos. É não fazer da sua imensa lista de contatos, um ativo para ser vendido e negociado, mas sim apresentar e integrar as pessoas da sua lista, gerando uma infinidade de conexões possíveis que podem gerar resultados para essas pessoas sem necessariamente lhe trazer algum benefício ou lucro.
A riqueza hoje, está nas relações, na capacidade que cada um de nós tem de cooperar. Podemos estar num ajuntamento de corpos, ter um monte de cartão de visitas e mesmo assim não estarmos conectados, interagindo em rede. O social não é o conjunto das pessoas, mas o que está entre elas.  
Nós nascemos com duas espécies de software: um da autoafirmação egocêntrica, que é vital para se defender e desenvolver, e outro do  Nós, que inscreve o Eu em uma relação de amor ou de comunidade que é aquela necessidade de fazer parte, de pertencer.
Nossa civilização superdesenvolveu o primeiro software e subdesenvolveu o segundo. Mas este, que encontrava-se adormecido está acordando em diversas ilhas, empresas, faculdades, clínicas, associações. Trate de acordar o seu e incitá-lo a interagir, conhecer gente boa e empreender.
Infelizmente ainda escuto lamentos e desabafos de profissionais aprisionados na burocracia dos afazeres do dia-a-dia, que não encontram apoio nas lideranças para participar de encontros, discussões, estar onde os concorrentes estão. Infelizmente algumas empresas ainda não perceberam que cada vez mais, a carreira está se tornando sem fronteiras, chamando o profissional para fora do ambiente de trabalho, para fora da empresa, do escritório. Neste caso só me resta um convite revolucionário em prol da autonomia:   Vem pra rua você também!
Fernanda Noronha

Psicóloga atuando como articuladora de Rede na Associação das Empresas dos Distritos Industriais do Estado do CE.

domingo, 9 de junho de 2013

8 Jeitos de Mudar o Mundo - Mobilização em São Gonçalo


Vivemos num mundo interligado.Os diversos setores da sociedade (privado, público e civil) podem e devem estar juntos para estabelecer a chamada relação ganha-ganha, na qual, como o próprio nome do conceito sugere, todos acabam beneficiados. E quando os esforços são direcionados a preservação do meio ambiente, ou ao desenvolvimento humano, exemplos mostram que a união pode mesmo fazer a diferença.
Por isso estaremos neste dia 12 em São Gonçalo do Amarante conectando pessoas, empresas, Ongs e prefeituras em prol dos Objetivos do Milênio.


Faça o que você ama


                                                Faça o que você ama

Houve um tempo em que havia o trabalho, de um lado, e a vida, de outro.
Houve um tempo em que as pessoas faziam o que tinham de fazer para ganhar a vida.
Houve um tempo em que havia ordens para ser cumpridas.
Houve um tempo em que o sucesso era medido apenas pela conta bancária.
Esse tempo acabou.
Estamos na era das conexões – sumiram as fronteiras entre trabalho e lazer.
Estamos na era em que as pessoas querem experimentar mais, saber mais, tentar, errar, aprender. Causar.
Estamos na era em que o sucesso não é medido, é vivido. Em vez de degraus, há trilhas.
E as trilhas, para valer a pena, têm de ser belas.
Estamos na era dos empreendedores.
Gente que sonha – e trabalha por seu sonho.
Gente que tem atitude – e deixa sua marca em qualquer coisa que faça.
Gente que cria, batalha por uma vida melhor – e, no caminho, constrói oportunidades para os outros.
Gente que realiza – e se diverte, porque ama o que faz.
Acompanhe as reportagens no site da Editora Globo e assista o Video