quinta-feira, 4 de junho de 2015

Workshop Orientação Profissional com foco em Carreira Sustentável e Educação Financeira

    Orientação Profissional com foco em Carreira sustentável é mostrar que na vida teremos muitos outros momentos de escolha, e que a profissão que escolhemos aos 17 ,18 anos, pode não satisfazer mais lá na frente quando já temos outras necessidades, pois a vida é movimento e não tem problema desejar mudar junto com ela.
Workshop em Fortaleza informações: cursocarreiras@gmail.com

https://vimeo.com/24441916

sábado, 30 de maio de 2015

Alternativas eficientes para a crise na Educação – Seleção de práticas inovadoras no Brasil



Segundo o filósofo Deleuze, o desejo é capaz de produzir realidade, de produzir linhas de fuga que reiventam o mundo, que reinventam a sala de aula, que reiventam o ser professor, o ser gestor . A crise que vivemos hoje é menos de recurso do que de vontade. As soluções estão aí, vejam!


domingo, 17 de maio de 2015

As empresas podem influenciar os consumidores a fazer escolhas e ter estilos de vida sustentáveis 



Esse esforço não se restringe a buscar o aumento da percepção do consumidor de sua responsabilidade. Obviamente, conscientização e educação desempenham papéis fundamentais nesse percurso, mas, sozinhas, não resolvem a questão – não na escala e na velocidade necessárias. No Brasil, por exemplo, as pesquisas mostram um aumento de consciência em relação às questões ambientais nos últimos 20 anos. Mas esse aumento de consciência não tem levado, necessariamente, pelo menos não no mesmo ritmo, a mudanças significativas nos hábitos e nas escolhas dos consumidores. Qual seria então a saída para a construção de modos de produção e de consumo, e de estilos de vida e de comportamentos mais sustentáveis? A resposta não é simples. Nós propomos três pontos: moldar a oferta, criar o desejo e encurtar o caminho da escolha. MOLDAR A OFERTA Em primeiro lugar, precisamos de melhores ofertas: produtos e serviços mais limpos, mais saudáveis, mais econômicos e convenientes. As marcas só irão fazê-lo, de verdade, se isso fizer sentido econômico, em termos de negócio. (Já passamos do limite da perfumaria que não leva a lugar algum). É entrar para ganhar: criar e vender produtos e serviços e que sejam benéficos para o consumidor – e não apenas para a “sociedade em geral”. Repare em negócios relativamente recentes, bastante rentáveis e inovadores, que mudaram radicalmente os hábitos de consumidores – sem precisar apelar para a “consciência planetária” de ninguém: a OLX é uma plataforma que deu à compra e venda de bens usados uma escala e um status nunca antes visto; o Easy Taxi e os demais aplicativos que o seguiram mudaram radicalmente a forma como pegamos táxi diariamente, tornando essa tarefa mais cômoda, rápida e mais segura para motoristas e passageiros (e menos poluente, já que as corridas e as chamadas são otimizadas). Na mesma linha, o Airbnb está reconfigurando a indústria do turismo, tornando qualquer pessoa um possível locatário de quartos, apartamentos e casas, gerando renda e aproximando pessoas. Para não ficarmos restritos ao setor de serviços e de negócios relativamente recentes, podemos citar o caso de empresas que se reinventam: a Nike, boicotada massivamente por muitos anos, devido a problemas sérios em sua cadeia de produção na Ásia, não somente se reinventou nesse sentido, mas colocou sua força de marca para apoiar e propagar a prática do esporte. A Nike não quer somente vender artigos esportivos, mas busca também influenciar positivamente seus consumidores no que se refere ao bem-estar, à saúde e ao combate à obesidade, por exemplo. Trata-se de um posicionamento bem-sucedido em termos de negócios – e que traz benefícios reais para seus consumidores e para a sociedade. CRIAR O DESEJO O segundo aspecto é a criação do desejo. Várias vezes escutei em grandes multinacionais de bens de consumo: “O pessoal da área de marketing acha que esse apelo ’sustentável‘ não vende”. Ora, não vende o quê? E de que apelo se está falando? E para qual consumidor? Não que cuidado com o ambiente e a preocupação com o todo não sejam fundamentais, mas não têm importância para todos, não da mesma maneira. Para a grande maioria das pessoas, o vizinho que tem dificuldades para descer as escadas é muito mais importante que o último incêndio nas fábricas de roupas de Bangladesh que suprem grandes marcas de fast fashion que tanto consumimos. Para muitos, a segurança dos filhos no playground é muito mais relevante do que as árvores que caem na Amazônia. E a grande maioria das campanhas de organizações e empresas que buscam pautar posturas mais sustentáveis olham ao longe e esquecem de falar sobre o que está acontecendo aqui perto. O todo é de extrema importância, claro. Mas o consumidor acaba se importando primeiro com aquilo que tem conexão direta com a sua vida. Se nós, que trabalhamos com sustentabilidade, não quisermos ficar falando para nós mesmos, de convertidos para convertidos, temos que adaptar o discurso e a mensagem para aqueles com quem queremos conversar. As marcas têm um papel fundamental na construção dessa conversa – afinal, quem entende mais do que elas de criação de desejo e de convencimento de pessoas? Se o marketing tem o poder de influenciar, porque não usá-lo a favor de negócios que transformem a sociedade por meio de produtos e serviços que gerem mudança de comportamento nos consumidores? Precisamos melhorar as ofertas – e torná-las acessíveis e desejadas. Isso passa muito longe da maioria das campanhas “salve o planeta, seja consciente” que ainda vemos tanto por aí. Sejamos claros, honestos e humildes: o consumo, de modo geral, está muito longe de ser consciente. Somos movidos por instintos muito menos racionais do que gostaríamos de admitir. E desde sempre o marketing usa elementos de sedução associados às necessidades e aos desejos básicos do comportamento humano: status e interação social, identificação com o grupo, segurança, liberdade, conexão, reconhecimento, relevância, auto-aperfeiçoamento, entre tantos outros. Teria sentido não dispor dessas mesmas armas para se criar uma influência positiva? Não podemos combater aviões com estilingues. Os desafios sociais e ambientais que enfrentamos são gigantescos e seria inocência acharmos que podemos vencê-los sem a ação efetiva das empresas e das marcas. ENCURTAR O CAMINHO O terceiro ponto, talvez o menos difundido no Brasil, é um dos motivos fundamentais de estarmos realizando o Fórum Novas Fronteiras e o Consumer Behavior Change Framework: encurtar o caminho da escolha para os consumidores. Quando falamos em influenciar o comportamento, tão ou mais relevantes do que as ofertas e a criação do desejo é aumentar os incentivos e reduzir as barreiras para o comportamento a ser incentivado e – e dificultar a consecução dos hábitos que queremos ver desincentivados. Muitas vezes, intervenções simples na estrutura podem ter grande eficácia. E essas intervenções podem estar muito além da cognição e da consciência – somos muito menos “racionais” do que imaginamos. O aspecto irracional de muitas de nossas decisões cotidianas tem sido apontado por inúmeros autores. Em seu livro Predictably Irrational (algo como “Previsivelmente Irracional”), o pesquisador Dan Ariely aponta como nossas escolhas são originadas a partir de valores fortuitos e casuísticos, e não em valores absolutos e estruturais. O autor e seu trabalho integram uma corrente de estudo chamada Behavioral Economics, ou Economia Comportamental, uma interseção entre estudos de psicologia e economia que busca investigar o processo de julgamento e de tomada de decisão. Segundo Dan, não somos somente irracionais em muitas de nossas escolhas, mas o somos de forma sistemática e repetitiva – a ponto de nossa irracionalidade se tornar previsível. Essa previsibilidade, que choca nossa noção de controle e racionalidade, abre também portas para a eficácia de algumas das intervenções de que falamos aqui. Bem-vindo ao mundo da economia comportamental! Diferentes fatores de motivação têm diferentes pesos em nossas escolhas, sem que essas sejam racionalmente calculadas. Em várias situações, normas sociais tendem a ser fatores motivadores muito mais efetivos (e, em geral, mais baratos) do que recompensas financeiras. De fato, em algumas situações, incentivos financeiros podem exercer um efeito contrário àquele que você busca criar. Atrelar-se a normas sociais é uma das formas de “encurtar o caminho” para que a modelagem da oferta e a criação do desejo sejam potencializadas. Em boa parte dos casos, a solução está na “arquitetura da escolha”, nos nudges, em pré-escolhas, na própria forma como a oferta é apresentada. Muitas vezes soluções simples podem encurtar o caminho da escolha. Pense em quantas vezes por dia você diz: “não preciso da minha via” e a maquininha já imprimiu sua via do cartão, a qual você certamente irá jogar fora em algum momento. E se a máquina só imprimisse a via se você pedisse? Isso pode parecer simples, mas não é. O impacto econômico e ambiental e de pequenas ações, em escala, se torna enorme. A lógica inversa também funciona: a “arquitetura da escolha” foi usada, por exemplo, para aumentar o número de doadores de órgãos: em formulários online para esse fim, a taxa de pessoas que optam por se tornarem doadoras, se a opção for default (opt out), é muito maior do que a taxa numa transação em que teriam de marcar essa opção (opt in). O caso dos aplicativos de táxi também demonstra como a “arquitetura da escolha” é poderosa: chamar o taxi pelo aplicativo é mais rápido e eficaz. E nós tendemos sempre a buscar a simplicidade, por questões muito anteriores ao nosso tempo – herdamos essa conta inconsciente de esforço e de tempo dos nossos ancestrais, numa época em que economizar recursos significava viver – e desperdiçá-los, morrer. As possibilidades trazidas por abordagens de Economia Comportamental e de pesquisas em Neurociência do Consumo são infinitas. Até mesmo governos começam a perceber a importância de interferências dessa natureza. Um exemplo é o trabalho realizado pelo Behavioural Insights Team, ligado diretamente ao governo inglês, que desenvolve abordagens com base em Economia Comportamental para aplicação em políticas públicas, como álcool e direção, gravidez na adolescência, prevenção e saúde, entre outros. O caminho é vasto. E absolutamente factível. Cada um de nós pode se tornar um catalisador de tendências de consumo, uma antena que capta e decodifica o comportamento do consumidor. Esse é o melhor caminho – o mais sustentável – para gerarmos bons resultados para as marcas que administramos, para os consumidores que atendemos e para a sociedade em que vivemos. Pablo Barros, 35, é fundador e diretor da Eight Sustainability Platform, organizadora do Fórum Novas Fronteiras do Comportamento Consumidor, que será realizado de 12 a 14 de maio, em São Paulo. Este artigo foi escrito em colaboração com a consultora Alessandra Pereira. - See more at: http://projetodraft.com/nao-e-so-a-sua-consciencia-que-vai-salvar-o-mundo-mas-sua-capacidade-de-gerar-negocios-que-mudem-habitos/#sthash.oLEru7N8.dpuf

EXPERIÊNCIA DE SUCESSO GVT na Praça – Santo Amaro



O que acontece quando uma empresa se conecta com seus vizinhos. Vamos espalhar essa ideia!



O que são Negócios Sociais?

Vivemos um momento que pede outros arranjos e modelos para responder aos desafios complexos de uma população crescente e de uma sociedade que está ultrapassada, porque ainda não é capaz de oferecer iguais oportunidades para todos.
Um mundo novo pede novos modelos de Negócios. Conheça alguns exemplos




sábado, 16 de maio de 2015

  

Sobre Desemprego e qualidade do Emprego

Diante das demissões ocorridas no início deste ano, principalmente no setor industrial, decidimos enquanto Associação Empresarial convidar algumas empresas que estavam contratando para realizarmos junto com o Sine municipal uma Feira de Emprego. Fomos surpreendidos com o número de Jovens com formação no Senai em busca de uma vaga, o que nos gerou uma série de reflexões.

Dados nacionais do Dieese indicam que 99% dos empregos criados em 2014 são de até dois salários mínimos e meio. Em Maracanaú – Ce não foi diferente. Em 2014 a maioria dos empregos ofertados foi para escolaridade até o nível médio.  Empregos que nos próximos anos serão substituídos por tecnologia. Enquanto as instituições não atuarem de forma integrada e colaborativa vamos continuar assistindo essas imagens. As empresas sem conseguir mão-de-obra qualificada, os Sines sem currículos para encaminhar para as empresas, as escolas de educação profissional formando turmas e mais turmas, e ninguém se fala, não formam parcerias, não trabalham juntos. Cada vez mais percebo o quanto é necessária a visão do todo, profissionais que sejam pontes, que façam conexão do seu trabalho com o “fora” com participação social. Mas acreditem, tem sido muito difícil encontrá-los. E é até compreensível que pessoas consumidas pelo trabalho, com equipes enxutas, fiquem sem tempo para participarem de reuniões fora do seu ambiente de trabalho. Porém não se trata de mudar o mundo inteiro. Falo de uma localidade, comum a todos os atores envolvidos, onde um processo melhorado vai beneficiar a todos. Diante das crises cabe a cada um de nós julgarmos e decidirmos as prioridades.

domingo, 10 de maio de 2015



ARTE, DESEJO E POLÍTICA

A Arte também nos ensina sobre Desejo e Política. Passou por Fortaleza na última semana o grupo Stomp, grupo de percussão que começou a carreira nas ruas da Inglaterra e se tornou mundialmente conhecido pelos ritmos criados com objetos do dia-a-dia. Me chamou a atenção o fato desses artistas darem um show com vassouras e usarem o próprio corpo para interagirem com a plateia sem dar uma palavra. Foi como se eles me dissessem " Ainda que falte todo tipo de recurso, um corpo cheio de desejo e criatividade é capaz de fazer um espetáculo". Foi uma aula prática do que o filósofo Deleuze diz sobre o desejo que é capaz de produzir realidade, de produzir linhas de fuga que reiventem o mundo, que reinventem a sala de aula, que reiventem o ser professor, o ser gestor . A crise que vivemos hoje é menos de recurso do que de vontade. As soluções estão aí mas falta-nos a vontade.





domingo, 1 de dezembro de 2013

Conectados Podemos Mais

Dezembro é um ótimo mês para quem quer começar a exercitar o voluntariado. Se você ainda não conhece seu potencial de mobilização, sugiro que assista esse video e comece hoje mesmo a formar uma rede para fazer o bem. Conectados Podemos mais!


https://www.youtube.com/watch?v=yce8MwXWIhk

domingo, 29 de setembro de 2013

Antes de chegar lá



Nunca gostei do ponto B. Esse é meu motivo mais forte para não trabalhar com Coaching. A turma do Coaching trabalha maravilhosamente bem com o pessoal que está no ponto A e quer chegar ao B, mas o meu problema sempre foi: não ter o ponto B.  Tenho certeza que se eu tivesse um ponto B em mente, o trairia antes de chegar lá.  Me apaixono pelas paisagens imprevisíveis que encontro no caminho e dependendo da intensidade, elas tem o poder de mudarem muita coisa em mim, até mesmo a rota. E como confio na Vida, deixo-a me levar.  Planejar o desconhecido nunca me foi atrativo. Porém, viver assim, tomando decisões no meio da caminhada sem saber para onde estou indo me pede muita reflexão e estômago para manter a calma no meio do caos.
O poeta e compositor americano Shel Silverstein criou a palavra “Tesarac” para descrever aqueles períodos de transição da história em que ocorrem mudanças sociais e culturais muito significativas. Durante esses períodos, a sociedade fica confusa e caótica, aparentemente perdida, até conseguir se reorganizar novamente. O período é caótico porque durante a transição de um período para outro, conseguimos enxergar o que não faz mais sentido, mas não conseguimos enxergar o que fará sentido. Aconteceu assim na passagem do sistema feudal para o industrial e agora estamos mudando novamente, só que da sociedade industrial para a sociedade de serviços.  
Mas o que quero mesmo tratar aqui é da “nossa” Tesarac individual, os nossos momentos de transição, de um emprego para outro ou de um relacionamento para outro, lembrando que a transição vem antes desse outro chegar, e por isso nos sentimos perdidos no meio do nada, com aquele vazio angustiante.
Mas tenho ouvido muitas coisas interessantes que estão me fazendo valorizar e olhar com outros olhos esse momento, que aliás, o budismo chama de “Bardo”, bar significa “entre” e do significa “suspenso”, “ilhado”.
Uma sábia amiga me disse que esse vazio pode ser muito produtivo. Assim como a gestação de uma vida se dá no espaço vazio do ventre e é ocupado pela criação a partir de um encontro.  
Encontros que tenho no meio do caminho precisam de espaço para florescerem. Se eu estiver com a cabeça ocupada demais com minhas crenças e certezas planejadas, não há fecundação do encontro, não nasce uma vida nova.
Fiquei feliz esta semana por ver duas reportagens em revistas diferentes abordando o assunto, tratando das mudanças na Carreira como algo natural, próprio da evolução da nossa caminhada e da importância de fazermos boas transições, porque quando mal feitas, nos causam cansaço e estresse. E de gente cansada e estressada o mundo já está cheio. Precisamos inovar na nossa forma de viver, trabalhar, amar, porque do jeito que está não dá mais, já era. O que irá nascer ainda não sei, mas sei que está sendo gerado.
Fernanda Noronha
Psicóloga

domingo, 22 de setembro de 2013

ENCONTRANDO NEXO NO TRABALHO





Excesso de opções de fornecedores, de cursos de pós graduação, abundância de informações, velocidade exacerbada na tomada de decisões , pulverização de poder nas decisões, somadas com a maneira  fragmentada como nossa sociedade trata o conhecimento , torna o nosso cenário atual,  ambiente ideal para o enfraquecimento e degeneração do nexo – ligação, conexão entre acontecimentos, contextualização e integração da atividade profissional em um conjunto que lhe dê sentido.
Gosto de descobrir conceitos que representem algo que eu já havia percebido mas não sabia o nome que tinha. Minha mais nova descoberta foi o conceito de Nexialismo.
Temos no mercado uma abundância de especialistas prontos para defender com unhas e dentes a eficiência de sua ferramenta e sem a menor noção ou vontade de avaliar a importância relativa das alternativas. São pessoas cheias de certeza sobre o que sabem e nenhuma boa vontade, ou até interesse sobre o que desconhecem.
O problema da fragmentação do conhecimento é que ela produz profissionais com um modo de pensar mutilado que conduz a ações mutilantes, seja na empresa, no poder público ou na comunidade .
Um político não pode reduzir sua visão a estatísticas e pesquisas de opinião, um médico não pode tratar apenas um órgão doente isolando-o do paciente. Um empresário não pode apenas se aprimorar em técnicas de vendas. Os problemas que surgem em nosso dia-a-dia clamando por soluções , trazem na sua complexidade várias áreas do saber e não apenas uma.
Faltam no mercado, e isso já começa a ser anunciado, profissionais com uma visão do todo, sinérgica, que não significa apenas ser generalistas. Especialistas e generalistas vão continuar existindo. Mas esse novo profissional, chamado de Nexialista é o que encontra nexo entre as partes, que é isento de preferências metodológicas, o que lhe permite ter ideias e buscar soluções integradoras de múltiplas ferramentas e múltiplas abordagens, sem peso específico ou ênfase preconcebida a nenhuma delas.

Não é apenas uma questão de conhecimento ou experiência, como aborda Walter Longo em seu livro O Marketing na era do Nexo. “É uma questão de ótica e de ética. Ótica de enxergar o todo, e não apenas as partes, e ética de ter a coragem de recomendar a solução ideal, e não apenas aquela que interessa a si mesmo, comercial ou profissionalmente falando”. 
Ahhh quanto desperdício poderia ser evitado e quanto resultado poderia ser obtido se as pessoas pensassem no todo e vissem a floresta e não apenas as árvores... O jeito é contagiar novos adeptos. Ajude a espalhar essa ideia!

domingo, 14 de julho de 2013

O que as manifestações que se proliferaram em Junho de 2013 no Brasil, tem a contribuir com a sua Carreira?


Já temos percebido que a Gestão de uma carreira profissional, não se faz apenas investindo em títulos e diplomas. Outras áreas também são muito importantes, como por exemplo, uma boa administração dos recursos financeiros recebidos, o autoconhecimento, os relacionamentos... mas, hoje quero chamar a atenção para a necessidade de constante atualização no que diz respeito a percepção dos acontecimentos, das notícias, das tendências que se desenham no contexto histórico e social no qual estamos inseridos e as relações de trabalho também.
Muito já se falou sobre o Networking – livros já foram escritos  ensinando como aumentar sua rede de contatos, como conhecer gente em eventos, a se apresentar e ser interessante, etc. Essa seria uma maneira de assegurar maiores chances de uma recolocação profissional quando necessário. Mas o fato é : estamos vivendo um momento de grande transição. O povo nas ruas mostrou que estamos numa era de hiperconectividade. Uma época  muito propícia para a criação de novas formas de trabalhar, de nos relacionarmos em sociedade.
Como diria Edgar Morin, considerado um dos principais sociólogos contemporâneo, quando um sistema é incapaz de tratar seus problemas vitais,  ele tem duas alternativas: ou se desintegra ou ele se metamorfoseia.
Com a sua carreira não poderia ser diferente. Tudo está aí para ser repensado, para ser começado de modo diferente. Diante da constatação que estamos vivendo num mundo altamente conectado, o profissional precisa inovar no modo de pensar sua profissão, sua prática, seus relacionamentos.
Para mostrar como isso já está começando a acontecer, vamos pegar o exemplo do  Networking. Como seria sua metamorfose?
Seria o Netweaving. A formação de Redes Sociais. Não virtuais apenas, mas locais, presenciais. Fazer rede é fazer amigos. É não fazer da sua imensa lista de contatos, um ativo para ser vendido e negociado, mas sim apresentar e integrar as pessoas da sua lista, gerando uma infinidade de conexões possíveis que podem gerar resultados para essas pessoas sem necessariamente lhe trazer algum benefício ou lucro.
A riqueza hoje, está nas relações, na capacidade que cada um de nós tem de cooperar. Podemos estar num ajuntamento de corpos, ter um monte de cartão de visitas e mesmo assim não estarmos conectados, interagindo em rede. O social não é o conjunto das pessoas, mas o que está entre elas.  
Nós nascemos com duas espécies de software: um da autoafirmação egocêntrica, que é vital para se defender e desenvolver, e outro do  Nós, que inscreve o Eu em uma relação de amor ou de comunidade que é aquela necessidade de fazer parte, de pertencer.
Nossa civilização superdesenvolveu o primeiro software e subdesenvolveu o segundo. Mas este, que encontrava-se adormecido está acordando em diversas ilhas, empresas, faculdades, clínicas, associações. Trate de acordar o seu e incitá-lo a interagir, conhecer gente boa e empreender.
Infelizmente ainda escuto lamentos e desabafos de profissionais aprisionados na burocracia dos afazeres do dia-a-dia, que não encontram apoio nas lideranças para participar de encontros, discussões, estar onde os concorrentes estão. Infelizmente algumas empresas ainda não perceberam que cada vez mais, a carreira está se tornando sem fronteiras, chamando o profissional para fora do ambiente de trabalho, para fora da empresa, do escritório. Neste caso só me resta um convite revolucionário em prol da autonomia:   Vem pra rua você também!
Fernanda Noronha

Psicóloga atuando como articuladora de Rede na Associação das Empresas dos Distritos Industriais do Estado do CE.

domingo, 9 de junho de 2013

8 Jeitos de Mudar o Mundo - Mobilização em São Gonçalo


Vivemos num mundo interligado.Os diversos setores da sociedade (privado, público e civil) podem e devem estar juntos para estabelecer a chamada relação ganha-ganha, na qual, como o próprio nome do conceito sugere, todos acabam beneficiados. E quando os esforços são direcionados a preservação do meio ambiente, ou ao desenvolvimento humano, exemplos mostram que a união pode mesmo fazer a diferença.
Por isso estaremos neste dia 12 em São Gonçalo do Amarante conectando pessoas, empresas, Ongs e prefeituras em prol dos Objetivos do Milênio.